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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hoje vou postar sobre Omulu/Obaluaiyê, orixá ao qual tenho uma imensa gratidão,pois fui atendida numa situação muito difícil,a qual envolvia meu pai, à qual vou fazer um post sobre a atuação dos Exus na cura de doenças,eles são doutores nisso,mas agora vamos falar de Omulu!





História de Obaluae/Omulú 

OBALUAÊ / OMULU
Obaluaê é uma flexão dos termos: Oba (rei) – Oluwô (senhor) – Ayiê (terra), ou seja, "Rei, senhor da Terra". Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) – Oluwô (senhor), que quer dizer " Filho e Senhor". Obaluaê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência. No cotidiano significam a mesma coisa, têm a mesma ligação e são considerados a mesa força da natureza.
Obaluaê (ou Omulu) é o Sol, a quentura e o calor do astro rei. É o Senhor das pestes, das moléstias contagiosas, ou não. É o rei da Terra, do interior da Terra, e é o Orixá que cobre o rosto com o Filá (de palha – da - Costa), porque para os humanos é proibido ver seu rosto, pela deformação feita pela doença, e pelo respeito que devemos a este poderosíssimo Orixá.
Obaluaê está no organismo, no funcionamento do organismo. Na dor que sentimos pelo mal funcionamento dos órgãos, ou por uma queda, corte ou queimadura.
Obaluaê rege a saúde, os órgãos e o funcionamento destes. A ele devemos nossa saúde e é comum, nas Casas de Santos, se realizar os Eboris de Saúde, que fazem pra trazer saúde para o corpo doente.
O órgão central da regência de Obaluaê é a bexiga, mas está ligado a todos os outros. Ele trata do interior, fundamentalmente, mas cuida também da pele e de suas moléstias.
Divide com Iansã a regência dos cemitérios, pois ele é o Orixá que vem como emissário de Oxalá (princípio ativo da morte), para buscar o espírito desencarnado. É Obaluaê (ou Omulu) que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquela alma.
Obaluaê também é o Senhor da Terra e das camadas de seu interior, para onde vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os mortos, pois ele é quem vai cuidar do corpo sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele corpo. É por isso que Obaluaê e Omulu gostam de coisas passadas, apodrecidas.
O sol também tem a sua regência. Ele também é o Calor provocado pelo sol quente. Há quem diga que não se deve sair à rua quando o Sol está quente sem a proteção de um patuá, a fim de não correr o riscos e não sofrer a ira de Obaluaê, geralmente fatal.
Obaluaê está presente em nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade. Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele.Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos. Rege aqueles que tem problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes.
Está presente nos hospitais, casa de saúde, ambulatórios, postos de saúde, clínicas, sempre próximo aos leitos. Rege os mutilados, aleijados, enfermos. Ele proporciona a doença mas, principalmente, a cura, a saúde. É o Orixá da misericórdia.
Obaluaê é à força da Natureza que rege o incômodo de um modo geral. Rege o mal estar, o enjôo, o mal humor, a intranqüilidade. É o Orixá do abafamento e está presente nele, bem como na má digestão e na congestão estomacal. Gera o ácido úrico e seus efeitos.
Obaluaê está presente em todas as enfermidades e sua invocação, nessas horas, pode significar a cura, a recuperação da saúde.
Mitologia
Filho de Nanã – que abandou por ser doente – foi criado por Iemanjá. É o irmão mais velho de Ossãe, Oxumarê e Ewá; Orixá fundamentalmente Jeje, mas louvado em todas as nações, por sua importância.
Conta-se que, uma vez esquecido por Nanã, fora criado por Iemanjá, que curou das moléstias. Cresceu forte, desenvolveu a arte da caça, tornando-se guerreiro e viajante.
Certo dia, numa de suas jornadas, chegou até uma aldeia, coberto de palha, como sempre viveu. Como todos conheciam sua fama, suas ligações com as moléstias contagiosas, foram barradas antes mesmo de penetrar na aldeia.
-Não o queremos aqui! - disse o dirigente da tribo.
- Mas quero apenas água e um pouco de comida, para prosseguir minha viagem. Apenas isso! – respondeu Obaluaê, ou melhor, dizendo Xapanã, nome pelo qual era chamado.
- Vá-se embora, Xapanã! Não precisamos de doença, nem de mazelas em nossa aldeia. Vá procurar água e comida em outro lugar!
E Xapanã, então foi sentar-se no alto do morro próximo. A manhã mal começara e ele ficou, sentado, envolto em palha da costa, observando a subida do sol.
O tempo foi passando, as horas foram-se passando e, ao meio-dia, exatamente, o Sol já escaldante, tornou-se insuportável. A água ficara quente, o alimento se estragava e toda a tribo se contorcia de dor, aflição e agonia. Xapanã a tudo observava, imóvel, como um totem, como um símbolo de palha.
Na aldeia um alvoroço se fez. Uns tinham dores na barriga, outros tinham forte dores de cabeça. Outros, ainda, arrancavam sangue da própria pele, numa coceira incontrolável. Outros agiam como loucos incontrolados. Aos poucos, a morte foi chegando para alguns.
Xapanã apenas assistia...
Parecia que o tempo havia parado ao meio-dia, mas, na verdade, foram três dias de sol quente, pois a noite não chegava. Era apenas sol durante todo o tempo. E durante todo o tempo a aldeia viu-se às voltas com doenças, loucura, sede, fome, morte!
Xapanã, inerte, via tudo, imóvel...
Não agüentando mais, e vendo que Xapanã continuava do alto do pequeno morro observando, o dirigente de aldeia foi até ele suplicar perdão, atirando-se aos seus pés.
- Em nome de Olorun, perdoe-nos! Já não suportamos tanto sofrimento! Tente perdoar, por favor, Senhor Xapanã! Tente perdoar!
De súbito, Xapanã levantou-se, desceu até a aldeia e pisou na terra. Tornou-a fria. Tocou na água, tornou-a também fria; tocou os alimentos e tornou-os novamente comestível; tocou a cabeça de cada um dos aldeões e curou-lhes a doença; tocou os mortos e fez voltar a vida em seus corpos.
Restaurada a normalidade, Xapanã pediu mais uma vez:
-Quero um pouco de água e alguma comida para prosseguir viagem.
Num instante foi-lhe servido o que de melhor havia em toda a aldeia. Deram-lhe, vinhos de palmeira, frutas, carne, legumes, cereais, enfim, o que tinham de melhor.
Voltando-se para os aldeãos, Xapanã deu-lhes uma lição de vida.
-Vivemos num só mundo. Sobre a mesma terra, debaixo do mesmo sol. Somos todos irmãos e devemos ajudar uns aos outros, para que a vida seja mantida. Dar água a quem tem sede, comida a quem tem fome é ajudar a manter a vida.
Voltou-se e partiu. Atrás dele o povo da aldeia gritava:
-Xapanã, Rei e Senhor da Terra! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê!
Obaluaê que sua benção e proteção nos seja dada sempre!.


                                          DIA: Segunda-feira
CORES: Preto, branco e vermelho.
SÍMBOLOS: Xaxará ou Íleo, lança de madeira, lagidibá.
ELEMENTOS: Terra e fogo do interior da Terra.
DOMÍNIOS: Doenças epidémicas, cura de doenças, saúde, vida e morte.
SAUDAÇÃO: Atotoô!!!

sábado, 28 de julho de 2012

CONVERSA ENTRE EXU E OXALÁ..

O céu e a terra fundiam-se no horizonte distante, parecendo uma coisa só, como se não houvesse separação entre o mundo espiritual e o material, a consciência individual e a cósmica. 

Sentado sobre uma pedra em uma enorme montanha, de cabeça baixa e olhos apenas entreabertos, Exu observava o fenômeno da natureza e refletia sobre o seu interminável trabalho. 

_Como é difícil a humanidade – pensou em certo momento – parece nunca estar satisfeita, está sempre querendo mais e, em sua essência egoísta desarmoniza tudo, tudo... Tudo que era para ser tão simples acaba tão complicado.

Com os olhos habituados a enxergar na escuridão e na distância, Exu observou cada canto daqueles arredores. Viu pessoas destruindo a si mesmas através de vícios variados, viu maldades premeditadas e outras praticadas como se fossem atos da mais perfeita normalidade. Viu injustiças, principalmente contra os mais fracos e indefesos. Com seus ouvidos, também atentos a tudo, ouviu mentiras, palavras de maledicência, gritos de ódio e sussurros de traição.

Exu suspirou.

_Serei eu o diabo da humanidade? – pensou ironicamente, ao lembrar o quanto era associado à figura do demônio. Passou horas observando coisas que estava habituado a ver todos os dias: mentiras, fraudes, corrupção, traições, inveja, e uma gama enorme de sentimentos negativos.

Foi quando estava imerso nesses pensamentos que Exu ouviu uma voz ao seu lado, dizendo naquele tom austero, porém complacente:

_Laroyê, Senhor Falante.

Exu ergueu os olhos e vislumbrou a figura altiva de Oxalá.

_Èpa Bàbá – respondeu Exu, fazendo um pequeno movimento com a cabeça, em sinal de respeito.

_Noto que está pensativo, amigo Exu – falou Oxalá. 

Exu respirou fundo, contemplou novamente o horizonte e respondeu:

_Trabalhamos tanto... e incansavelmente, mas os homens parecem não valorizar nosso esforço.

Oxalá moveu os lábios para dizer algo, mas antes que isso acontecesse, Exu, como que prevendo o que seria dito, continuou:

_Não falo em tom de reclamação, sou um trabalhador incansável e o amigo sabe disso. É com prazer que levo o que tem ser levado e retiro o que deve ser retirado. É com satisfação que abro ou fecho os caminhos, de acordo com a necessidade de cada um, é com resignação que acolho sobre minhas costas largas a culpa do mal que muitos espíritos encarnados e desencarnados fazem, não reclamo do meu trabalho. Sou Exu, para mim não existe frio ou calor, cansaço ou preguiça, existe apenas a necessidade de cumprir a tarefa para qual fui designado.

_Se mostra tão resignado e, no entanto, parece que deixa-se abater pelo desânimo – comentou Oxalá, apoiando-se em seu paxorô.

Exu soltou uma gargalhada, ao que Oxalá deu um leve sorriso, com um movimento quase imperceptível no canto direito dos lábios.

_Não sou resignado nem tampouco estou desanimado – falou Exu – estou pensativo sobre pouca inteligência dos homens. Veja só: como responsável pela aplicação da Lei Cármica observo muita coisa. Observo não apenas o sofrimento que alguns homens impõem a si mesmos, mas vejo também as incessantes oportunidades que o Universo dá a cada um dos seres que habitam a Terra. O aprendizado que tanto precisam lhes é dado por bem, mas quase nunca enxergam pelo amor, então lhes é dada a oportunidade de aprender pela dor, mas geralmente só lembram a lição enquanto a dor está a alfinetar sua carne. Com o alívio vem o esquecimento e todos os erros e vícios voltam a aflorar.

Oxalá fez menção de dizer algo, mas com o dedo em riste entre os lábios, novamente Exu o impediu de falar.

_Ouça – disse Exu, colocando a mão em concha na orelha, como se ele e Oxalá precisassem disso para ouvir melhor. E ambos ouviram o som que vinha da Terra. O som da inveja, dos maus sentimentos, da maledicência, da promiscuidade, da ganância. Exu deu outra gargalhada e disse:

_Percebe? Temos trabalho por muitos séculos ainda.

_E isso não é bom? – perguntou Oxalá, que dessa vez não deixou Exu responder e continuou:

_Pobres homens, ignorantes da própria grandeza espiritual e da simplicidade do Universo. Se não desconhecessem tanto o funcionamento das coisas, seriam mais felizes.

_Não estão preocupados em discernir o bem do mal – resmungou Exu.

_E você está, Senhor Falante? – tornou Oxalá. 

Mais uma vez Exu gargalhou.

_Para mim não existe o bem ou o mal. Existe o justo, bem sabe disso.

_Então por que tenta exigir esse discernimento dos pobres homens?

_Eu conheço os caminhos – respondeu Exu um tanto irritado – para mim não existem obstáculos, todos os caminhos se abrem em encruzilhadas. Para mim as portas nunca se fecham e as correntes nunca prendem. Conheço o sutil mistério que separa aquilo que chamam de bem daquilo que chamam de mal. Não sou maniqueísta, não sou benevolente, pois não dou a quem não merece, mas também não sou cruel, pois sempre ajo dentro da Lei. Os homens, coitados, acreditam na visão simplista do bem e do mal, como se todo o Universo, em sua “complexa simplicidade” se resumisse apenas entre o bem e o mal. 

_Pobres homens – repetiu Oxalá.

_Pobres homens – concordou Exu – mesmo olhando o Universo de uma forma tão simplista, dividido apenas entre bem e mal, acabam sempre demonizando tudo, achando que o mal é o melhor caminho para conseguir o que desejam ou então acreditam que são eternas vítimas do mal. E o que é pior, quase sempre eu é que sou o culpado.

_Mas é você o responsável pelo mal? – perguntou Oxalá, admirando o horizonte.

_Sou justo, apenas isso – respondeu Exu.

_Não seria a justiça uma prerrogativa de Xangô? – tornou o maior dos orixás.
Exu olhou fundo nos olhos de Oxalá e respondeu:

_Estou a serviço do Universo, de cada uma das forças que o compõe, inclusive do Senhor da Justiça.

_Isso significa que trabalha em harmonia com o Universo, caro Exu?

_Imaginei que soubesse disso – respondeu Exu, irônico como sempre.

_Acho que sempre soube. Quando observo o horizonte e vejo o céu fundindo-se à Terra, percebo o quanto o material pode estar ligado ao espiritual. Mas também lembro que o sol vai raiar e acredito que apesar de todas as dificuldades que os próprios homens criam, é possível acender a chama da fé em seus corações. Percebo o quanto eles são falhos, mas percebo também o quanto são frágeis e precisam de nós – e nesse momento pousou a mão sobre o ombro de Exu – sejam dos que trabalham na luz ou na escuridão, pois tudo faz parte do Uno e se inter-relacionam. O mesmo homem que hoje está nas profundezas mais abissais, amanhã pode ser o mensageiro da luz.

Exu olhou para os olhos de Oxalá, como se não estivesse concordando, mas dessa vez foi Oxalá quem não deixou que o outro falasse, prosseguindo com sua narrativa:

_Se não fossem os valorosos guardiões que trabalham nas regiões trevosas, dificilmente os que ali sofrem um dia alcançariam o benefício da luz. Se houvesse apenas a luz, não haveria o aprendizado, que tem como ponto de partida o desconhecimento, as trevas. O Universo tão simples é ao mesmo tempo tão inteligente, que mesmo nós, que observamos os homens a uma distância grande, às vezes nos surpreendemos com sua magnitude. Os homens são frutos que precisam amadurecer e você, amigo Exu, é a estufa que os aquece até o ponto certo da maturação e eu sou a mão que os colhe como frutos amadurecidos.

_Quem diria que trabalhamos em harmonia? – disse Exu em meio a um sorriso – acreditam que vivemos a digladiar quando na verdade trabalhamos em busca de um mesmo objetivo: o aprimoramento da raça humana.

Oxalá só não soltou uma gargalhada porque não era esse seu hábito (e sim o de Exu), mas disse sem conseguir esconder o contentamento:

_Então, companheiro Exu, não temos porque lamentar. A ignorância em que vivem os homens é sinal de que ainda temos trabalho a realizar. A pouca sabedoria que possuem significa que ainda estão muito próximos ao ponto de partida e cabe a nós, não importa se chamados de “direita” ou “esquerda”, auxiliá-los em sua caminhada, que é muito longa ainda. Apenas contemplar as mazelas dos corações humanos não irá auxiliá-los em nada. Sou a luz que guia os olhos da humanidade e você é o movimento que não a deixa estática. Se pararmos por um segundo sequer, atrasaremos em séculos e séculos o progresso da raça humana, que tanto depende de nós.

Nesse momento o sol começou a raiar timidamente no horizonte, separando o céu e a Terra. Exu levantou-se da sua pedra e se pôs a caminhar montanha abaixo.

_Aonde vai, Senhor Falante? – perguntou Oxalá, como se não soubesse.

_Vou trabalhar, Senhor dos Orixás – respondeu Exu gargalhando novamente – Esqueceu que sou um trabalhador incansável e que trabalho em harmonia com o Universo, mesmo que ele me imponha a luz do sol?

Oxalá não respondeu, mas esboçou um sorriso tímido. Assim trabalhava o Universo: sempre em harmonia. Os homens, mesmo ainda presos a tantos conceitos primários, trilhavam os primeiros passos em direção ao progresso, pois não estavam órfãos de seus orixás e protetores.

sábado, 28 de abril de 2012


MENSAGEM DO EXU GUARDIÃO MEIA NOITE

Resumo: Mensagem ditada mediunicamente a medium Angela Gonçalves na Ordem Espiritualista da Magia Divina

Quando se vai em algum lugar, se deve levar alguma coisa boa...
O que se recebe em qualquer lugar corresponde ao que você leva
a ele...
Gosto do trabalho aqui...hehe só chegam perto de mim santinhos...uhauauahuahua!
Dizendo para minha banda que nada fizeram para merecer da vida o que tem vivido e que exu dê jeito de abrir caminho...
Para esses dou a minha melhor gargalhada!
São seres de dupla medida...uma para si outra para as coisas que os contrariam
São seres medrosos que esquecem que deles mesmos depende as decisões
E conseqüências..
Muitos vem até a minha banda querendo isso ou aquilo e nada de realmente bom e perene nos trazem...
Trazem lamurias... trazem queixas...trazem pedidos...
Mas dificilmente nos trazem aceitação...renovação...dedicação ou gratidão verdadeiras.
Muitos nos oferecem coisas perecíveis e passageiras para que possamos dar jeito de ajeitar suas vidas, camuflar as falhas que cometeram ou para satisfazer caprichos...tratando a banda como mercenários a seu serviço.
Pensam que o céu é para eles...e para exu só as podridões...

Dizem respeitar a banda porque querem nossos favores...
Dizem respeitar a banda apenas porque tem medo do que a banda possa fazer...
Dizem respeitar a banda, mas ao menor embaraço começam a debandar e caçar outros que façam por eles o que eles mesmos não tem a ousadia de fazer...
Dizem respeitar a banda e nos tratam com empregados a soldo de marafa e sangue
São seres que não sabem bem o que querem e exigem que exu saiba...
Exu sabe e por isso exu faz!
Porque quem sabe faz
E o que não sabe fazer, pede...

Trocamos sim...porque são ingratos e petulantes e pensam que o que vale nada, nada vale!
São seres que querem por mágica que a banda resolva seus assuntos em minutos sendo que levaram anos para gerar seus problemas
Querem que a banda dê jeito de melhorar suas vidas
Sem que nada tenham que melhorar em si mesmos...
Querem resguardo, pedem guarida para se manter
pomposos e orgulhosos nos caminhos tortos que gostam de andar...
Cheios de impáfia e sem a menor vontade de fazer algo por alguem
E nem tem vergonha de vir pedir para a banda fazer o que eles mesmos não fazem!
São seres que acreditam que podem comprar exu com umas porcarias que para nós nem tem muito valor...
Por serem ovelhas que só querem o sustento de suas vontades
Seguem ao primeiro que sanar qualquer necessidade
Achando mesmo que como são assim, exu também tem de ser.
Sem nem pestanejar entregam qualquer coisa que a banda quiser
Desde que consigam o que desejam sem para isso ter que se esforçar.
Por isso tem muito rabo de encruza por ai a se fartar...
Achando que o céu é perto, nenhum nem o outro quer se consertar.
São seres que dizem Laroiê sem fé e sem razão
E Mojubá sem disso ter qualquer convicção.
Para esses meus ganchos estão afiados...
Pedem a proteção da banda para continuar os desmandos
E com isso pensam poder continuar sem rumo ou comando
Abusando da liberdade que tem...
Achando que cobrir um erro com outro vai fazer o acerto...

E querem que exu sempre fortaleça aquilo que não é conquista deles
Batem no chão e no peito dizendo: Eu tenho Exu!
Será que nos têm mesmo ou somos nós que os temos?
Então já que vem visitar minha banda trate de trazer o melhor que tiver...não é marafo,não é charuto e muito menos sangue de piá!
É ao menos a vergonha na cara, de vir para se melhorar
Se vier pedir demanda, demanda vai levar
Não aquela que pedir mas aquela que eu mandar
Porque se seu coração é negro não sou eu que vou te clarear.

Uhauhauhauah!
Ganhei uma nova estrela e um potente cajado...e garanto que não foi por ter corrido das lutas ou abandonado meu comando.
Então se vem até a minha banda, traga algo que preste, porque posso
Até facilitar alguns trajetos, mas, não vou desonrar minha jura a quem em mim confiou, para manter o equilíbrio da minha banda ...
Boa noite que já vou me retirar...e no meu reino vou te esperar
Pense bem quando vier aqui me procurar , tenho pressa e ando rápido
e posso muitas coisas estar fazendo, então não gaste meu tempo
com bobagens que você mesmo pode resolver.
Ajo rápido e ando longe mas não gosto falação...guarda bem o meu conselho...Respeite a si próprio e num vai ter do que reclamar ...
Se quer o respeito da minha banda...seja voce o primeiro a se respeitar

Salve o Grande! Porque é o Grande quem mais pode!
Salve a Minha Banda!

Boa noite!


Texto do Blog Guardião Meia Noite

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!!




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Que nesse ano possamos sonhar, E acreditar, de coração, que podemos realizar cada um de

 nossos sonhos, Que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem, E que eles tenham 

força de transformar velhos inimigos em novos amigos verdadeiros, Que nesse ano 

possamos abraçar, E repartir calor e carinho, Que isso não seja um ato de um momento, 

Mas a história de uma vida. Que nesse ano possamos beijar, E com os olhos fechados, tocar 

o sabor da alma, Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida, E que saibamos 

senti-la em cada coisa simples, Que nesse ano possamos sorrir, E contagiar a todos com 

uma alegria verdadeira, Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso, 

Apenas a brisa do viver, Que nesse ano possamos cantar, E dizer coisas da vida, Que não 

sejam apenas músicas e letras, Mas que sejam canções e sentimentos, Que nesse ano 

possamos agradecer, E expressar a Deus e a todos: “Muito Obrigado!”, Que nesse “todos” 

não sejam incluídos apenas os amigos, Mas também aqueles que, nos colocando 

dificuldades, nos deram oportunidades de sermos melhores. E assim começamos mais um 

Ano Novo, Um dia que nasce, um primeiro passo, um longo caminho, Um desafio, uma 

oportunidade e um pensamento: “Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”
FELIZ 2012!!!!
 

SÃO MEUS VOTOS AOS LEITORES E SEGUIDORES DO BLOG!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

EXU SETE CATACUMBAS


Sério, bravo, nervoso, bondoso, não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro de todos que queiram fazer do seu mundo um lugar melhor pra se viver.

Esse poderoso Exú da Umbanda, Kimbanda e Candomblé, conhecido no Catimbó como Mestre 7 Catacumbas. 


Onde ele fica pode ter certeza não fica um egum por perto.

Uma característica muito impressionante é que quando ele vai embora
arrasta consigo tudo de ruim que houver no terreiro.



Características de Mestre 7 Catacumbas

Catacumbas é um poderoso Exú da Umbanda, Kimbanda e Candomblé, conhecido no Catimbó como Mestre 7 Catacumbas.

Onde ele fica pode ter certeza não fica um egum próximo e uma característica muito impressionante é que quando ele vai embora arrasta consigo tudode ruim que houver no terreiro.

Sério, bravo, nervoso, bondoso, não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro de todos que queiram fazer do seu mundo um lugar melhor pra se viver.

Você que trabalha com o Catacumba, já recebeu seu auxílio ou mesmo se familiariza com ele venha conhecê-lo.

Deixe comentários sobre suas experiências com essa entidade,
perguntas, pontos e ajude outras pessoas na fé destes grande guardião.


Atribuições de 7 Catacumbas no plano espiritual

Catacumbas, assim como a grande maioria dos Exús, é uma espécie de policial, executante das ordens de todos os Orixás no plano mais denso.

É o mensageiro, o que entra e sai das zonas umbralinas, sem temor, assumindo uma forma ameaçadora para fazer-se respeitar.

Sem Exú a força dos Orixás não atuaria no mundo, pois são eles os operários incansáveis.

Temido por não admitir a desobediência, é ele quem aplica os castigos de quem é também guardião, fazendo, na verdade, cumprir a lei de causa e efeito e desmanchando todo tipo de magia negra.

Mesmo punindo, quando há mérito, Mestre 7 Catacumbas cura, concede maiores facilidades em alcançar o que desejamos.

É um faxineiro do astral, porque purifica os ambientes e pessoas.

É comum ver-se suas legiões preocupadas em alertar contra males, jamais trabalhando contra a lei divina do amor.


O Mundo de Sete Catacumbas

Há vários equívocos envolvendo Exús e Pomba-giras.

Alguns deles referem-se às suas funções como foi falado em outras postagens.

Mas também se faz muita confusão a respeito de nomes, faixas de vibração ou melhor, domínio onde encontramos a energia de vibração para entrarmos em contato com certas entidades.

Algumas vezes vamos a um determinado centro ou terreiro no qual nos dizem que nosso guia, caboclo, mentor ou Exú possui tal ou tal nome.

Mais tarde ao sermos atendidos em outro terreiro nos dão um nome diferente do primeiro.

Vamos tentar tirar a dúvida do por que disto acontecer com tanta freqüência.

Para isso é preciso entender que os Exús não são obrigados a conhecerem todos entre si.

Pois possuem funções semelhantes dentro do plano espiritual.

Mas como em uma grande empresa não há como conhecer todos os colegas de diversos setores e funções.

Eles são trabalhadores das faixas umbralinas e de regiões que se localizam entre o mundo material e espiritual.

Podendo cada um ter passagem livre para qualquer uma das faixas de
vibração menos densa que a sua.

Mas podendo exercer toda força da sua energia somente dentro do campo ao qual está designado a trabalhar.

Podemos citar algumas dessas faixas para facilitar o entendimento, mas isso não vai traduzir na integra a grandiosidade e a complexidade dessa região do plano astral.

No primeiro plano teríamos os Exús Ciganos, de Rua,Encruzilhadas e Exús das Matas, que são verdadeiros pára-médicos socorristas, são eles que dão os primeiros socorros ou ficam de prontidão observando desencarnados errantes, enquanto comprem ao mesmo tempo o trabalho de senhores do sofrimento cármico de acordo com o merecimento de cada um.

São eles que assustam e amedrontam, tornando o estágio errante ainda mais aterrorizador, daí sua aparência séria e sua conduta às vezes até mesmo algoz.

Por outro lado auxiliam ao perceberem o real arrependimento e desejo de melhorar-se.

Costumo dizer que quem vai trabalhar com estudantes leva livros, quem vai trabalhar com doentes leva remédios, mas quem vai trabalhar com "bandidos" vai armado.

Se os Exús cumprindo sua função espiritual tentassem aplicar as lições que só o sofrimento ensina com uma aparência menos austera do que aquelas que usam, seriam como uma professora que não impõe respeito, disciplina e energia a alunos levados.

Sendo assim não poderiam apresentar-se de forma diferente.

Tudo isso é uma espécie de uniforme de trabalho.

Se partirmos do principio de que nenhum deles exerce a função no lugar onde habitam por obrigação, mas sim por vontade e pelo simples desejo de auxiliar nosso desenvolvimento espiritual, compreenderemos o grande amor que cada um possui dentro de si.

Assim como temos os Exús Ciganos, de Rua, Exús das matas e tantos outros que vibram dentro de uma freqüência que se localiza em pontos de energia entre o nosso mundo material e o mundo espiritual como num duplo etérico do nosso planeta, temos também os Exús de almas,
cemitério ou Kalunga, o que é o caso do Exú Caveira, Maria Padilha das Sete Catacumbas, Maria Mulambo, Maria Quitéria, Exú Sete Catacumbas, Sete Liras (Lúcifer) e tantos outros.


A função dos Exús de almas é vibrar com uma freqüência tão densa que podem ir e vir das áreas mais profundas das zonas umbralinas.

Enquanto os Exús de rua vibram em áreas localizadas em regiões mais próximas a nós, socorrendo os desencarnados errantes.

Os Exús de almas mantêm espíritos de vibrações primitivas, presos a seus carmas umbralinos enquanto isso for necessário para seu aprendizado.

Todos os Exús são onipresentes, ou seja, podem fazer-se presentes em um local e através do pensamento ir e vir e também fazerem-se sentidos e ouvidos em outros lugares ao mesmo tempo.

Aqui é importante ressaltar que Exús de Rua vibram numa freqüência que varia da sua faixa de vibração até nosso universo material, enquanto que os Exús da entrada umbralina relaciona-se ao portão da Kalunga ou cemitério, aos quais chamamos aqui de Falange das
Caveiras.

Eles podem vibrar das primeiras faixas densas do Umbral onde habitam até nosso universo material, no entanto não adentram as faixas mais densas as quais pertencem aos Exús das faixas mais profundas.

Se pudéssemos comparar o Umbral a um edifício subterrâneo de nove imensos andares, Sete Catacumbas estaria trabalhando em uma freqüência localizada no terceiro andar de baixo para cima, ficando as outras duas últimas sobre a guarnição das falanges de Lúcifer
(Exú 7 Liras) e Omolu (muito confundido com o Xapanã do Batuque e Obaluaiê do Candomblé).

Estes possuem livre passagem em todas as faixas e assim chegam a nós. 


Daí a confusão muitas vezes criada onde certa entidade "erra" o nome do Exú de alguém.

Um Exú de Rua teria perfeitas condições de reconhecer outro Exú da mesma faixa sem margens de erros.

Mas no momento que tentar identificar um Exú que vibra em uma região
inferior apenas acertaria o povo, Kalunga por exemplo, mas dificilmente conseguiria identificar com exatidão nome da falange que ele representa.

Pois não tem um contato direto com ela, a não ser que esta esteja já em um estágio de afinidade e com o médium já desenvolvido.


Sete Catacumbas e o Catimbó

Catimbó é uma miscigenação da feitiçaria européia acrescida grandemente por diversos elementos do cristianismo que chegando ao Brasil foi se misturando aos cultos de raízes indígenas e africanas.

O Catimbó cultua santos católicos e também possui uma rica a simbologia baseada em tradições indianas, egípcia e greco-romana.

No Norte do Brasil o Catimbó baseia-se no culto em torno da planta Jurema, onde essa erva é seu principal elemento, mas em todo
país cada um dos Mestres possui um erva de fundamento.

Se tivermos que caracterizar qual é o principal objeto de culto não há dúvida que são as ervas, pois não há dúvida que o Catimbó é xamanista com muita práticas de pajelança, mas é baseado em Mestres, apesar de os Caboclos também participarem.

O Catimbó não é muito diferente ou melhor que outros cultos, como por exemplo os de origem afro-brasileira e não se pode dizer que suas entidades sejam de nível superior ou inferior aos guias da Umbanda (incluindo orixás).

Há também a manifestação de entidades da Kimbanda como Zé Pilintra, Maria Quitéria e Sete Catacumbas, todos em notável estado de
evolução e maturidade espiritual com grande sabedoria e facilidade de aconselhamentos, desobsessão, indicação de ervas medicinais e limpezas espirituais e curas materiais.

No Catimbó São Jerônimo é São Jerônimo e Xangô é Xangô.

São Jorge é São Jorge e não Ogum.

Existem muitas semelhanças em relação às giras, mas as essências são outras.

Os Mestres são Senhores da sua magia e não há hierarquia havendo muito respeito de um mestre para com outro mesmo para uma entidade irreverente como Zé Pelintra.

Sete Catacumbas vêm com toda força das práticas da sua cultura original e a sabedoria da Cabala Egípcia.

Qualquer mestre que fora adotado ou inserido com o tempo em cultos
umbandistas ou afro-brasileiros sentem-se totalmente "em casa" em um culto de catimbó, pois ali poderá ser ele mesmo sem regras ou dogmas dos quais se revestem em outros cultos.

O Catimbó pode ser considerado o avô da Umbanda, tem mais de 400 anos e a Umbanda quase 100 anos.

O Catimbó desenvolveu-se de forma paralela, mas independente das outras religiões no Brasil.

Os passes da Umbanda vêm da fumaçada feita com cachimbos e charutos invertidos que já existia no Catimbó.

É uma reunião alegre e festiva quando em sua forma de roda (ou gira), mas, pela falta da corrente doutrinária formal vários formatos serão encontrados, dependendo da "ciência", vidência, maturidade e ética de quem o dirige.


Maria Padilha das Sete Catacumbas

Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe disse:

- Precisamos do sangue de um inocente!

- Sua mente imediatamente focalizou a imagem de Yorg, seu pequeno filho de apenas três anos.

Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro.

Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando.

Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela.

Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno.

Já traíra seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz.

Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou:

- Vá falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para você.

- Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela feiticeira.

O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução:

- Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro povoado, bem distante, levando seu amante!

- Vativa ficou assustada, não era essa a idéia. Não tinha porque matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil?

- De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! Mas não se preocupe eu cuido de tudo.

- Foi aí que ela falou do sangue inocente.

- A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho?

- Para fazer omelete, quebram-se ovos...

Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria cinicamente.

Levantou-se e saiu correndo apavorada.

A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando chegou a casa.

Desse dia em diante suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem (Sete Catacumbas) todo de preto que a apontava com uma bengala:

- Agora você tem que fazer!

- Em outras ocasiões ele dizia:

- Você não presta mesmo, nunca prestou!

- Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir.

Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição freqüente, saiu gritando pela casa.

Ouvindo os gritos da mãe o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar.
Sem saber como, a faca apareceu em sua mão.

- Cale a boca garoto dos infernos!

- A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo.

Retomando a consciência não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada.

Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo.

Por muitos anos o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta.

Com posto garantido na falange do cemitério detesta ser lembrada
para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero.

Hoje todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha das Sete Catacumbas ao lado do Senhor Exú das Sete Catacumbas,pois todo médium que recebe Seu Sete recebe também Maria Padilha das Sete Catacumbas em algumas ocasiões, caso contrário após muito tempo recebendo somente Seu Sete
passa a sentir-se pesado.


Saravá Maria Padilha das Sete Catacumbas!



A denominação "Exu", acrescida de títulos identificadores, refere-se a espíritos tanto masculinos quanto femininos; estes últimos, 
mulheres desencarnadas, são as famosas pombas-giras. 

Existe uma hierarquia de Exus com seus respectivos Reinos, chefes e subordinados aos quais relacionam-se atribuições mais ou menos específicas. 

São 7 reinos Reinos; cada Reino possui 9 povos, num total de 63 povos de Exu. São eles * [DOS VENTOS, Mario. Na Gira do Exu: The Brazilian Cult of Quimbanda. [Trad. Ligia Cabús], p 35]:

1.Reino das Encruzilhadas


Chefiado por Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha das Sete Encruzilhadas, governa todas as passagens dos Exus que ali trabalham. 

Sua função principal é abrir os caminhos para os outros Guias chegarem e também para os filhos e fregueses. 

Os seguintes povos pertence a este reino:

Povo da Encruzilhada da Rua - Chefe Exu Tranca-Ruas 

Povo da Encruzilhada da Lira - Chefe Exu Sete Encruzilhadas 

Povo da Encruzilhada da Lomba - Chefe Exu das Almas 

Povo da Encruzilhada dos Trilhos- Chefe Exu Marabô 

Povo da Encruzilhada da Mata - Chefe Exu Tiriri. 

Povo da Encruzilhada da Kalunga - Chefe Exu Veludo 

Povo da Encruzilhada da Praça - Chefe Exu Morcego 

Povo da Encruzilhada do Espaço - Chefe Exu Sete Gargalhadas 

Povo da Encruzilhada da Praia - Chefe Exu Mirim 



2.Reino dos Cruzeiros
Chefiado pelo Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete Cruzeiros, governa todas as passagens dos Exus que trabalham nos cruzeiros (não confundir com encruzilhada).

Os seguintes povos pertencem a este reino:

Povo do Cruzeiro da Rua - Chefe Exu Tranca Tudo

Povo do Cruzeiro da Praza - Chefe Exu Kirombó

Povo do Cruzeiro da Lira - Chefe Exu Sete Cruzeiros

Povo do Cruzeiro da Mata - Chefe Exu Mangueira

Povo do Cruzeiro da Calunga - Chefe Exu Kaminaloá

Povo do Cruzeiro das Almas - Chefe Exu Sete Cruzes

Povo do Cruzeiro do Espaço - Chefe Exu 7 Portas

Povo do Cruzeiro da Praia - Chefe Exu Meia Noite

Povo do Cruzeiro do Mar - Chefe Exu Calunga (Calunga grande)


3.Reino das Matas

Chefiado pelo Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas.

Governa todos os Exus que trabalham nas matas ou locais que tenham árvores a exceção do Cemitério, que pertence a outro reino.

São os povos deste reino:

Povo das Árvores - Chefe Exu Quebra Galho

Povo dos Parques - Chefe Exu das Sombras

Povo da Mata da Praia - Chefe Exu das Matas

Povo das Campinas - Chefe Exu das Campinas

Povo das Serranias - Chefe Exu da Serra Negra

Povo das Minas - Chefe Exu Sete Pedras

Povo das Cobras - Chefe Exu Sete Cobras

Povo das Flores - Chefe Exu do Cheiro

Povo da Sementeira - Chefe Exu Arranca Tôco


4.Reino da Calunga Pequena (Cemitério)

Governado pelo Exu Rei das Sete Calungas ou Calungas e Pombagira Rainha das Sete Calungas.

Esses Exus também são chamados pelo nome de Rei e Rainha dos Cemitérios.

Geralmente quando se diz "calunga" nas giras de Quimbanda é para nomear ao cemitério.

Trabalham neste reino todos os Exu que moram dentro dos cemitérios. Pertencem a este reino:

Povo das Portas da Kalunga.- Chefe Exu Porteira

Povo das Tumbas.- Chefe Exu Sete Tumbas

Povo das Catacumbas.- Chefe Exu Sete Catacumbas

Povo dos Fornos.- Chefe Exu da Brasa

Povo das Caveiras.- Chefe Exu Caveira

Povo da Mata da Kalunga.- Chefe Exu Kalunga (conhecido também como Exu dos Cemitérios)

Povo da Lomba da Kalunga.- Chefe Exu Corcunda

Povo das Covas - Chefe Exu Sete Covas

Povo das Mirongas e Trevas - Chefe Exu Capa Preta (conhecido também como Exu Mironga)


5.Reino das Almas

Chefiado por Exu Rei das Almas, Omulu e Pombagira Rainha das Almas ou Rei e Rainha da Lomba, Governam todos os Exus que trabalham em locais altos.

Os Exus deste reino também trabalham em hospitais, morgues, etc..
São deste reino:

Povo das Almas da Lomba - Chefe Exu 7 Lombas

Povo das Almas do Cativeiro- Chefe Exu Pemba

Povo das Almas do Velório- Chefe Exu Marabá

Povo das Almas dos Hospitais - Chefe Exu Curadô

Povo das Almas da Praia - Chefe Exu Giramundo

Povo das Almas das Igrejas e Templos .- Chefe Exu Nove Luzes

Povo das Almas do Mato - Chefe Exu 7 Montanhas

Povo das Almas da Kalunga - Chefe Exu Tatá Caveira

Povo das Almas do Oriente - Chefe Exu 7 Poeiras


6. Reino da Lira

Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha.

Seus nomes quimbanda: Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblé (ou Rainha das Marias).

Os apelidos referem-se à sua afinidade com a dança, a música e a arte (lira e candomblé).

Dentro do reino da Lira, que também às vezes é chamado "reino do candomblé" não pelo culto africano aos orixás, mas por ser essa palavra, "Lira", relacionada de dança e música ritual.

Trabalham aqui todos os Exus que têm afinidade com a arte, a música, poesia, boemia, artes ciganas, malandragem, etc..

Pertencem a este reino:

Povo dos Infernos - Chefiado por Exu dos Infernos

Povo dos Cabarés - Chefiado por Exu do Cabaré

Povo da Lira - Chefiado por Exu Sete Liras

Povo dos Ciganos - Chefiado por Exu Cigano

Povo do Oriente - Chefiado por Exu Pagão

Povo dos Malandros - Chefiado por Exu Zé Pelintra

Povo do Lixo - Chefiado por Exu Ganga

Povo do Luar - Chefiado por Exu Malé

Povo do Comércio - Chefiado por Exu Chama Dinheiro

* Lira é, também, uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, atualmente, região de Kampala, capital de Uganda - África. Esta referência parece ser mais precisa no que se refere à denominação Reino da Lira.


7. Reino da Praia

Governado por Exu Rei da Praia e Rainha da Praia.

Inclui todos os Exus que trabalham nas praias, perto das águas ou dentro delas, salgadas ou doces.

São seus povos:

Povo dos Rios - Chefiado por Exu dos Rios

Povo das Cachoeiras - Chefiado por Exu das Cachoeiras

Povo da Pedreira - Chefiado por Exu da Pedra Preta

Povo do Marinheiros - Chefiado por Exu Marinheiro

Povo do Mar - Chefiado por Exu Maré

Povo do Lodo - Chefiado por Exu do Lodo

Povo dos Baianos - Chefiado por Exu Baiano

Povo dos Ventos - Chefiado por Exu dos Ventos

Povo da Ilha.- Chefiado por Exu do Côco


Os sete reinos referem-se aos sete caminhos que uma pessoa deve percorrer ao longo de sua vida, sete vivências que são experimentadas, sete metas a serem cumpridas:

1. Desenvolvimento da Espiritualidade

2. A relação com as coisas materiais

3. O nascimento das crianças, os filhos, a reprodução

4. A riqueza, a prosperidade e a saúde

5. O trabalho físico em todos os seus aspectos

6. O prazer em geral

7. O amor em todas as suas manifestações